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sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

Saúde Vocal para Cantores

Eduardo Bighelini, tenor 
Contatos: +55 (51) 98183-9688 * ebighelini@gmail.com * @edubighelini.tenor 

Hidratação, Alimentação e Alergias 

Nos dois primeiros artigos sobre saúde vocal começamos a falar sobre como é importante um cantor estar atento ao que acontece com sua voz e os aspectos que podem afetá-la. Vamos continuar abordando mais alguns tópicos que podem trazer algum tipo de alteração na voz. Neste artigo vamos falar de Hidratação, Alimentação, Alergias e problemas gástricos relacionados à voz.

Vamos começar com um ítem importante, a Hidratação. Todos nós sempre ouvimos falar da importância de se beber água para a saúde em geral bem como para a saúde vocal! Se nosso corpo está bem hidratado, nossas pregas vocais também estarão, com melhor flexibilidade e vibração.

Você sabe que a água (ou qualquer líquido) que ingerimos não passa pelas pregas vocais. Se isso acontecesse iríamos aspirar líquidos para o pulmão e poderíamos até morrer! Como hidratamos as pregas vocais, então? A laringe produz normalmente uma secreção. De acordo com cada organismo essa secreção pode ser mais viscosa, mais fluida ou mais grossa. Ela age como uma proteção para esta região, principalmente na mucosa das cordas vocais, diminuindo o atrito entre elas e aumentando sua flexibilidade e vibração. A água ajuda na melhor hidratação das células que, por conseguinte, produzem uma secreção mais fluída facilitando o processo de vibração das pregas vocais. Se a mucosa das pregas vocais estiver muito ressecada, poderá haver um grande atrito entre elas o que poderá acarretar, inclusive, o aparecimento de alguma lesão.

Em geral, se recomenda a ingestão de aproximadamente 2 litros de água por dia. É importante, porém, fazer uma observação de sua saúde como um todo. A ingestão de um medicamento que contenha diurético por exemplo (que pode ser encontado num remédio para emagrecer) pode fazer com que você perca muita água e precise elevar o seu nível de hidratação. Já a ingestão exagerada de água pode levar a uma perda de sódio no organismo causando danos à saúde em geral.

Pode se fazer também inalação direta das pregas vocais por inalação de vapor (vaporizador ou nebulizador por exemplo).

Uma boa forma de observar o nível de hidratação do corpo é pela observação da coloração da urina. Quanto mais hidratado estiver o indivíduo, mais clara será a coloração da urina.

Quanto às alergias respiratórias, você sabia que existe uma grande relação entre elas e alterações vocais? Bronquites, sinusites, rinites, asma, laringite e faringite podem causar um inchaço nas mucosas do trato vocal , dificultando a movimentação das pregas vocais, impedindo, assim, que sua voz saia da melhor forma possível!

Pense nos ambientes em que você costuma cantar: estúdios com ar condicionado, carpetes, locais empoeirados, fechados, sem circulação de ar, tudo bem propício para uma crise alérgica!

Lembre-se que a respiração é parte importante na emissão vocal. Logo problemas na respiração serão facilitadores de possíveis problemas vocais. O efeito será sentido não só na emissão, quanto em toda a parte de ressonância, onde a ampliação do som estará prejudicada levando a um maior esforço para uma boa produção vocal.

Se você é um cantor alérgico, busque um tratamento para alergia. Converse com seu médico e procure o trabalho que mais lhe agradar, mas cuide dela!

Outro problema bastante comum que pode ter consequências sobre a produção vocal é de natureza gástrica. Pode ocorrer um refluxo de gases utilizados pelo nosso corpo no processo digestivo que podem atingir nossa mucosa laríngea. É o que chamamos de Refluxo Gastroesofágico! O ácido utilizado pelo estomago na digestão de alimentos é chamado ácido gástrico. Quando, por qualquer problema, este ácido retorna às porções mais altas da faringe e laringe, pode ocorrer uma irritação nas mucosas ocasionando problemas vocais. Por isso observe se você frequentemente sente azia, sensação de queimação , sensação de corpo estranho na garganta, rouquidão, pigarro, secreção espessa sobretudo ao acordar , e algumas vezes dor. Você pode estar com algum problema gástrico que estaria afetando também o seu processo vocal. Isto pode estar ocorrer e/ou ser agravado devido a ingestão de alimentos muito gordurosos, codimentados, bebidas alcoólicas e gasosas, coca-cola, derivados de leite e achocolatados, etc. Fatores psicoemocionais podem interferir neste quadro também.

Uma alimentação equilibrada e regular é essencial para a boa produção vocal. Antes de uma performance o cantor deve fazer uma dieta leve, rica em carboidratos, o que trará uma melhor eficiência na atividade física além de serem alimentos de fácil digestão. O ideal é uma alimentação rica em vegetais e frutas. Maçãs e laranjas são ricas em carboidratos, por exemplo.

Não é recomendável, antes da fazer uso profissional da voz, usar alimentos muito condimentados, pois a digestão lenta pode atrapalhar a movimentação e controle do diafragma.. Devemos evitar comidas pesadas, gorduras, chocolate e derivados do leite em geral, pois aumentam a produção de muco, prejudicando a ressonância.

O ideal é fazer um intervalo entre a refeição e a atividade profissional. Mastigar bem os alimentos proporcionará um relaxamento da mandíbula facilitando os movimentos articulatórios.

Fonte: Ana Calvente

Reações da Música no Cérebro

Eduardo Bighelini, tenor 
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Cérebro musical

Se você perguntar a uma pessoa, escolhida aleatoriamente, se ela é "musical", provavelmente obterá uma resposta negativa, a menos que seja um cantor, dançarino ou toque um instrumento. Em muitos casos, mesmo estes podem responder que não são realmente "musicais".

Em estudo recente, Stefan Koelsch e seus colaboradores do Instituto Max Planck de Neurociência Congnitiva e da Universidade de Leipzin, na Alemanha, registraram a reação elétrica do cérebro a vários acordes diferentes. A pesquisa foi realizada com pessoas que não tinham absolutamente nenhuma formação ou treino musical, e aconteceu através de seqüências que raramente cotinham um acorde que não atendesse as expectativas sonoras dos indivíduos. Então, a primeira conclusão é que as pessoas, mesmo sem treino musical, automática e inconscientemente estabelecem certas expectativas sobre quais acordes "combinam" uma seqüência e quais não.

Esta expectativa inconsciente foi estabelecida tocando-se uma série de acordes que eram apropriados para um certo tom. Já que qualquer acorde individual sempre pertence a vários tons, os indivíduos estavam inconscientemente "extraindo" um "tom central", comparando relações musicais entre diferentes acordes. Quando toda uma seqüência de acordes pertencia ao mesmo tom, os cérebros não mostravam reação especial. Porém quando um dos acordes não combinava com o tom implícito, então produzia um potencial cerebral particular, como que dizendo: "este acorde não se encaixa neste tom". Isto ocorria mesmo sem os indivíduos possuírem conhecimento musical.

O resultado surpreendente, pois demonstra que o cérebro está fazendo o cálculo de complexas relações musicais, criando expectativas e detectando violações dessas expectativas, mesmo se o "dono" deste cérebro não o "sabe", insinuando que o cérebro humano normal é um cérebro musical. De que outra forma poderíamos explicar estas complexas e inconscientes expectativas musicais? Todos, sem dúvida, possuem o equipamento cerebral para "fazer" música. Além disso, os fatos são claros em sua sugestão: a música é parte da natureza humana.

Fonte: Dicas Técnicas Weril

O equilíbrio e a música

 Eduardo Bighelini, tenor 
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O equilíbrio 

Existem diversas maneiras de se utilizar a música, ou o som, no trabalho iniciático, seja pela harmonização através da música; seja utilizando sons vocálicos para energizar nossos centros espirituais; ou através da utilização de palavras, ou sons, em invocações. Iremos analisar dois métodos de utilização da música/som em nosso trabalho espiritual: 1) utilizando a música para equilibrar nosso temperamento; 2) utilizando sons vocálicos para energizar e despertar nossos centros espirituais, expandindo a nossa capacidade de emissão de Palavras de Poder.

Os quatro elementos

A música é um conjunto de sons produzidos de acordo com uma métrica e com um sentido claros, e que o som nada mais é do que vibrações transmitidas pelo ar e percebidas pela nossa membrana auditiva. Porém, mais do que percebida por nosso ouvido, a música é percebida pelo corpo como um todo, já que todo nosso corpo é vibração. Podemos estender esse conceito a todos nossos corpos: etérico, astral, mental, alma, etc., pois todos são vibrações, cada um mais sutil do que o outro.

Portanto, quando ouvimos música, podemos conseguir que todos os nossos corpos vibrem em consonância com o som ouvido/emitido, e utilizá-la para alcançarmos estados mais sublimes de consciência.

A música ocidental, e principalmente a música clássica, sempre foi construída sobre padrões que eram transposições da natureza invisível: a unidade, o binário, o ternário, o setenário, entre outros. Muitos compositores antigos utilizaram esse padrão mágico em suas composições com a finalidade expressa de serem condutos para os mundos divinos. Essas composições foram construídas de acordo com o temperamento que cada um queria dar a sua composição, para uma determinada finalidade espiritual. Podemos definir esse temperamento nas quatro características básicas de construção do universo representados pelos quatro elementos.

Fogo = Bilioso, Colérico ou Voluntarioso.
Ar = Sangüíneo, Expansivo ou Anímico.
Terra = Melancólico, Apático ou Mental.
Água = Linfático, Sentimental ou Sensível.

De acordo com a ciência astrológica, cada pessoa tem seu temperamento de acordo com a combinação desses quatro elementos. Existem duas maneiras de se descobrir o elemento dominante de cada um de nós: pelo elemento associado ao nosso signo solar, ou pela quantidade de elementos de acordo com o numero de planetas em cada signo. A última maneira é mais eficiente porque pode nos indicar excesso de um determinado elemento e/ou falta de algum outro.

Como podemos classificar as músicas dentro dessas mesmas características dos elementos, podemos utilizá-las então como influência vibratória para "afinar" o nosso próprio padrão vibratório, no intuito de nos harmonizar.

Uma pessoa que tem um temperamento predominantemente Água, ao entrar em contato com uma música com as mesmas características e padrão vibratório, terá seu temperamento Linfático, Sentimental ou Sensível, afinado pelo diapasão harmonioso da música aquosa.

Da mesma maneira, pessoas com falta de característica de um determinado elemento, por exemplo, Fogo, ao ouvirem uma música de padrão vibratório fogoso, será beneficiada pela afinação de seu próprio padrão com a vibração que lhe falta.

Portanto podemos utilizar as características elementares da música de três maneiras: harmonizando-nos com padrões vibratórios de nosso elemento dominante com o intuito de harmonizá-lo; utilizando o padrão vibratório do elemento complementar (Fogo-Ar, Terra-Água); ou utilizando os padrões vibratórios de elementos que nos faltem.

De qualquer maneira nós devemos não apenas ouvir a música, mas principalmente senti-la com o nosso corpo, ou corpos. A música não deve evocar sentimentos, imagens do passado ou sensações, ela deve sim criar condições para que, ao harmonizar-se, nosso corpo consiga alcançar estados mais profundos de consciência. A harmonização através da música, nesta prática ou nas próximas, deve ser utilizada como instrumento para que se consiga uma meditação profunda, que possa ser utilizada em uma oração, um trabalho de visualização, um ritual ou uma invocação.

Para o elemento Fogo, podemos escolher músicas vibrantes e tonantes, tais como as de Bach (Concertos de Brandenburgo). Para o elemento Ar, músicas expansivas e anímicas com as de Mozart. Para o elemento Terra, músicas de efeito mais melancólico como a "Dança eslava" de Dvorak, e para o Elemento Água, músicas sentimentais e sensíveis tais como o "Noturno" de Chopin.

O importante, porém é sempre procurar a posição correta e o ambiente correto para que se possa aproveitar a música, ouvindo-a com todo o corpo, deixando-se levar por ela até onde os deuses e as musas estão em eterna harmonia.

Pitágoras

 Eduardo Bighelini, tenor 
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Harmonia Celestial

Pitágoras descobriu que a altura de uma nota musical depende do comprimento da corda que a produz. Isto lhe permitiu correlatar os intervalos da escala musical com relações numéricas simples. Quando um músico aperta uma corda exatamente a meia distância de seu comprimento, uma oitava é produzida. A oitava tem a mesma qualidade de som da nota produzida pela corda solta mas, como vibra a duas vezes a freqüência, é ouvido a uma altura mais alta. A relação matemática entre a nota principal e sua oitava é expressa como uma relação de freqüência de 1:2. As notas progridem em uma série de intervalos de um tom para a oitava acima, ou abaixo, em todo tipo de escala musical. Notas separadas por intervalos de uma quinta perfeita (relação 2:3), ou tônica, e de uma quarta (3:4), ou dominante, sempre foram as mais importantes consonâncias na música ocidental.

Ao reconhecer estas relações, Pitágoras tinha descoberto a base matemática da harmonia musical, além de corroborar o sua Tetrakys sagrada com as relações entre os intervalos: 1,2,3,4. Além destas relações, descobriu também que dividindo a corda em seu quinto, obtinha o intervalo de terça, que dá a característica de maior ou menor do acorde ou da composição musical.

Através de um "insight", Pitágoras tinha inventado também a ciência ocidental.

Associando medidas de duração com tons musicais ele fez a primeira redução conhecida de uma qualidade (som) em uma quantidade (duração e relação). A compreensão da natureza pela matemática permanece um objetivo primário de ciência hoje. Mas Pitágoras também reconheceu que a oitava musical é a expressão mais simples e mais profunda da relação entre espírito e matéria. O "milagre da oitava" é que mesmo totalmente dividida em duas partes audíveis e distinguíveis, permanece contudo reconhecível como a mesma nota musical - uma manifestação tangível da máxima hermética "assim como é em cima, é em baixo". A profundamente influente, porém de vida curta, Fraternidade de Pitágoras, buscou unir religião e ciência, matemática e música, cura e cosmologia, corpo, mente e espírito em uma síntese inspirada e iluminada.

Intervalos

Os Pitagóricos utilizavam a música para curar o corpo e elevar a alma, contudo eles acreditavam que música terrestre não era mais que um eco lânguido da universal harmonia das esferas. Na cosmologia antiga, as esferas planetárias ascendem de Terra ao Céu como degraus de uma escada de mão. Era dito que cada esfera correspondia a uma nota diferente de uma escala musical principal. Os tons particulares emitidos pelos planetas dependiam das relações das órbitas respectivas deles/delas, da mesma maneira que o tom de uma corda de uma lira depende de seu comprimento. Outro tipo de escala celestial relacionava os tons planetários aos movimentos aparentes de rotação deles ao redor da Terra. A música das esferas nunca era um sistema fixo de correspondências. Muitos esquemas variantes existiram porque cada filósofo necessariamente aproximaria isto de uma perspectiva ligeiramente diferente.

Pitágoras ensinava que cada um dos sete planetas produzia através de sua órbita uma nota particular de acordo com sua distância do centro imóvel que era a Terra. A distância em cada caso era parecido com as subdivisões tonais. Isto é o que foi chamado Música Mundana que normalmente é traduzido como Música das Esferas. O som produzido é tão primoroso e raro que nossos ouvidos estão impossibilitados de ouvir. É a Música Cósmica que, de acordo com Philo de Alexandria, Moisés tinha ouvido quando recebeu as Tábuas da Lei no Monte Sinai, e a qual Santo Agostinho acreditava que os homens ouvem na hora da morte e lhes revelam a mais alta realidade do Cosmo. Esta música está presente em todos lugares e governa todos os ciclos temporais, como as estações, ciclos biológicos, e todos os ritmos de natureza. É o som da harmonia do universo, a harmonia que Platão chamou de "um ser vivente e visível, que contém dentro de si todos os seres viventes da mesma ordem natural".

Platão, Plínio, Cícero e Ptolemeu estão entre os filósofos do mundo antigo que contemplaram a música das esferas. A doutrina foi transmitida para Europa medieval onde encontrou sua expressão mais conscientemente gloriosa na arquitetura das grandes abadias e catedrais projetadas para conformar às proporções da harmonia musical e geométrica. O hermetista inglês Robert Fludd (1574-1637) visualizou escalas celestiais principais medindo três oitavas e unindo níveis de existência dos mundos elementares sub-planetários para coros triunfantes de inteligências angelicais além das estrelas.

Os ideais de harmonia de Pitágoras inspiraram o próprio Copérnico. Nicolau Copérnico (1473-1543) passou a maior parte de sua vida na cidade estado de Frauenburg na Prússia, cumprindo deveres administrativos como cônego do capítulo central e dedicando o resto do seu tempo na contemplação das harmonias cósmicas. Ele percebeu que um sistema planetário centrado no Sol, não só propiciava melhores predições do movimento celestial, mas também podia se expressar através de uma geometria mais elegante - para a maior glória do Deus o Criador. O entusiasmo de Kepler com o sistema de Copérnico estava inspirado pela mesma sensação de idealismo. Ele poderia aceitar o Sol prontamente como o centro do sistema planetário, mas a necessidade de rejeitar órbitas circulares veio como um choque. O círculo é um símbolo arquetípico de harmonia e perfeição; Kepler recuou com desgosto quando uma pouco perceptível protuberância começou a emergir de sua análise da órbita de Marte. As órbitas elípticas revelaram um esquema de harmonia celestial eventualmente mais sutil e profunda do que as que existiam anteriormente.



As notas musicais

 Eduardo Bighelini, tenor 
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A Escala Musical

As notas musicais nada mais são do que vibrações sonoras comunicadas através do ar, de acordo com cálculos baseados em proporções matemáticas precisas. Quando vibramos a corda Lá de um violão, juntamente com a nota Lá fundamental, outras notas, chamadas de harmônicos, são emitidas em uníssono com a fundamental, que ao soarem em conjunto, emitem o tom da escala de Lá: é a chamada escala harmônica, composta sempre de sete notas pelo padrão ocidental. A composição da escala musical, e de suas proporções matemáticas, foi descrita por Pitágoras, como veremos mais a frente.

As notas musicais são em número de sete: Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá e Sí, além das notas acidentadas por bemóis (b) e sustenidos (#), perfazendo um número de doze seqüências harmônicas possíveis: Dó, Dó#, Ré, Ré#, Mi, Fá, Fá#, Sol, Sol#, Lá, Lá# e Sí, com diferença de um tom entre as notas, com exceção dos intervalos de Mi para Fá e de Si para Dó, onde o intervalo é de meio tom.

As notas musicais tiveram nomes diferentes de acordo com cada língua de cada país, onde normalmente se utilizava de letras do alfabeto local para designar cada uma delas. Era um processo difícil já que, de país para país a notação musical era diferente, ocasionando dificuldade de interpretação de obras de autores de diversos lugares. Além disso, as diferenças de tom, uma oitava acima ou abaixo, também eram notadas com letras diferentes: o mesmo Dó, uma oitava acima ou abaixo era escrito de forma diferente na partitura musical.

Foi o monge beneditino Guido de Arezzo que, no século XI, resolveu o problema dando o mesmo nome as notas, não importando a oitava em que estivesse. Ele se utilizou dos versículos de um hino muito famoso na época dedicado a São João Batista, que em cada estrofe iniciava por uma nota diferente da escala, dando a esta nota as duas primeiras sílabas de cada estrofe em latim:

ut queant laxis

resonare fibris

mira storum

famuli tuorum

solve polluti

labii reatum

Sancte Joannes!

A atual nota Dó corresponde UT e a nota Si ainda não era utilizada. Mais tarde foi adotado a notação utilizada até hoje de se associar as notas a letras do alfabeto ocidental:
Dó - C, Ré - D, Mi - E, Fá - F, Sol - G, Lá - A e Si - B.

In principium erat Verbum

 Eduardo Bighelini, tenor 
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In principium erat Verbum

Os povos antigos perceberam que a natureza tinha determinadas correlações que podiam ser expressas através de conceitos numéricos: a unidade, o binário, o ternário, o quaternário, o qüinqüenário, o setenário, octonário, o denário e o duodenário. Estes conceitos foram expostos através de todas as manifestações culturais de todos os povos, seja através de deuses, heróis e mitos, seja através de sua arte. Principalmente na música ocidental, estes princípios foram respeitados e seguidos pela força da Tradição: a nota musical (unidade); o bicorde (binário); o acorde (ternário); os intervalos de terça (ternário), quarta (quaternário) e de quinta (qüinqüenário); a oitava (octonário), as sete notas da escala tonal (setenário); a pauta (qüinqüenário) e os doze tons existentes (duodenário).

Portanto, mais do que apenas ser uma mera junção de Som e Tempo, a música era vista como uma forma de manifestação da natureza invisível, e como tal possuía as possibilidades inatas de comunhão com esta natureza invisível, e com o mundo divino. Se encararmos a Criação como vibração, vemos que cada plano é composto de características vibratórias diferentes, desde as mais sutis até as mais densas, sendo, portanto possível, através das características vibratórias do som, fazer o caminho inverso até as regiões mais sutis.

Este era o principal motivo pelo qual, instrumentos musicais, como sinos, chocalhos, flautas e trombetas eram utilizados tanto pelos sacerdotes em suas operações teúrgicas, como pelos guerreiros em suas ações contra seus inimigos como forma de, não só atrair os auspícios divinos, mas também utilizar o som como arma psíquica.

A música contemporânea ainda está em gestação, e da mesma maneira que nossa estrutura de consciência mantém extratos de estruturas anteriores, a música feita atualmente mantém elementos das eras anteriores, apesar de ter perdido o sentido de elo de ligação com o mundo espiritual. Quando ouvimos uma música primordial, como a música folclórica de alguns países, sementes de nosso próprio consciente, ou inconsciente, vem à tona, trazendo-nos imagens e sensações que se harmonizam com a música em questão. Em cada século surgem alguns estudos específicos sobre os efeitos mágicos da música, e há ainda muitas escolas ativas que empregam sistemas musicais para alterar a consciência - entre as quais se incluem as Igrejas ortodoxas. São práticas antigas que perduram até hoje através da Tradição, e que buscam uma relação de harmonia entre o mundo divino e o mundo material, através de manifestações como a música.

A música original, equivalente à música primordial na consciência humana é tanto física como metafísica, biológica e psicológica, material e espiritual. Suas raízes estão no desconhecido, manifestando-se no mundo material como vibrações sônicas ou sonoras.

Por prover do desconhecido, ela pode despertar o desconhecido em nós, partindo de nosso sentidos até a nossa consciência. Os sábios da antigüidade ensinavam que a emissão física de som em si, particularmente de freqüências e padrões selecionados (música), é reflexo de uma realidade espiritual interior, e como tal pode ser utilizada para criar estados alterados de consciência, tanto de quem a executa como de quem a ouve. Como possui uma expressão física, ela pode ser transferida diretamente de consciência para consciência, principalmente se associada ao simbolismo ou a uma cerimônia mágica religiosa.

E por que a música possui essa propriedade mágica? É porque ela é um eco do impulso da criação divina, do Sopro Primordial ou do Verbo Criador. É Ruach, ou o sopro divino que pairava sobre as águas primordiais, e que até hoje os cientistas procuram ao dizer que estão "ouvindo" o som do Universo após o Big Bang. Na música metafísica ou alquímica, o ar físico exterior, agindo como um meio de comunicação e transferência para as vibrações, é a expressão de um Ar mais sutil e do mesmo Espírito originador que, num sopro, fez vir o Tudo do Nada.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

A Técnica das Celebridades Líricas

Eduardo Bighelini, tenor 
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A Técnica Vocal das Celebridades:  

1) Tecnica vocale e respirazione per l'opera lirica
http://www.youtube.com/watch?v=tv3tke9PQ4E&feature=related

2) Tecnica vocale e respirazione per l'opera lirica
http://www.youtube.com/watch?v=jY5pJoCBe_E&feature=related

3) Mario del Monaco in una lezione di tecnica ed interpretazione
http://www.youtube.com/watch?v=S2iFyIACF9s&feature=related

4) Arturo Melocchi teaching Mario Del Monaco http://www.youtube.com/watch?v=5YKP9tjYeh4&feature=related

Arturo Melocchi teaching Limarilli
http://www.youtube.com/watch?v=koQc45Auyl8&feature=related

The great Melocchi, teacher of Del Monaco, Corelli, and countless others. This is chiaroscuro, fully engaged singing. He teaches him how to properly "cover" ( I know some people hate that term) by going more towards OO in the passaggio while still trying to keep the integrity of the vowel and chest sound as much as possible. The OO and covering is pulling in proper falsetto muscle coordination into the sound - as well as the covering muscles (infrahyoids) - keeping the scuro and lengthening of the vocal folds

A singing lesson with Giacomo Lauri-Volpi
http://www.youtube.com/watch?v=Y8erukaVLUQ&feature=related

Baritono Mauro Augustini risponde alle domande di Danilo Boaretto (direttore e critico musicale di Operaclick) sulla tecnica vocale ed in particolare "l'affondo" , tecnica usata dal grande Mario del Monaco e moltissimi altri cantanti lirici....

Domande e risposte di tecnica vocale
http://www.youtube.com/watch?v=ptBHu2bMqOs&feature=related

Gesangsübungen mit Tito Schipa nach der italienischen Bel Canto Methode.
10 Voice-Training Exercises - how to learn to sing bel canto.
Daily Tenor vocal training programm. Vocal exercises with Tito Schipa in part only with accompaniment and performances of Schubert's Serenade, with and without voice. Rossini, Bellini, Donizetti and early Verdi were part of the romantic era. Bel canto is the vocal art form developed by the castrati of the baroque era and adopted by the Italian romantic composers.Bel canto places supreme importance on singing.The singer is seen as the co-creator of a work and not only permitted to add improvised ornamentations and variations to the written music, but expected to do so. In an Italian bel canto opera a performer doesn't sing what's written in the score -- or at least not only. Without a singer's active creativity, a good performance of a bel canto opera would be unthinkable.Bel canto was a sophisticated art form in which a varied palette of stylistic devices came together to create a unique language for emotional expression. Caruso, Gigli, Martinelli, Pertile, Pinza, Bjorling and in the new era of Bel Canto, Alfredo Kraus, Cesare Valetti, Pavarotti, Juan Diego Flórez and Jonas Kaufmann.

Vocalizzo (esercizio vocale) usato per studio dal tenore Beniamino Gigli:
https://www.youtube.com/watch?v=8hdHW9BJFdc - Senta, che tipo di vocalizzi ha sentito che faceva (Gigli) quando studiava?
- Eh, nonno faceva, a parte quelli classici, un vocalizzo che diceva (intona su una nota) : "Padre Gallo aveva un gallo, bianco rosso verde e giallo, per addomesticarlo usava pane e miele"; senza calare mai fino a andare su vocalità alte, quindi lo teneva con un fiato solo, e quando si va su è difficilissimo, cioè se spingi non arrivi a metà di questa frase.
(tratto dall'Intervista al Dott. Beniamino Gigli, nipote del grande tenore italiano, condotta dal soprano e docente di tecnica vocale del Belcanto Italiano Astrea Amaduzzi e il M° Mattia Peli, realizzata a Roma il 23 aprile 2015)


Registros Vocais * Popular e Erudito

 Eduardo Bighelini, tenor 
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Registros de Vozes (= Naipes)

Sopranos =
Gal Costa, Marisa Monte, Tetê Espíndola, Selena Gomes, Kate Bush, Chistina Aguilera, Zizi Possi, Julie Andrews, Ângela Maria, Lily Pons(1898-1976), Maria Callas(1923-1977), Renata Tebaldi(1922-2004), Birgit Nilsson(1918-2005), Beverly Sills(1929-2007),Joan Sutherland(1926-2010), Leontyne Price, Ghena Dimitrova(1941-2005), Monserrat Caballè (1933-2018), Eva Marton, Edita Gruberova, Renée FlemingKathleen BattleRenata Scotto, Mirella Freni, Katia Ricciarelli, Jessye Norman(1945-2019), Gina Cigna, Anna Netrebko, Kiri te Kanawa, Sarah Brightman, Diana Damrau, Sumi Jo, Victoria de los Angeles(1923-2005), Angela Gheorghiu, Nadine Sierra, Carla Maffioletti, Carmen Monarca, Vera Campos, etc.

Mezzo-soprano = Elis Regina, Marisa Monte, Celine Dion, Demi Lovato, Katy Perry, Beyoncè Aretha Franklin, Barbra Streisand, Whitney Houston, Cecilia Bartolli, Tereza Berganza, Elina Garanca, Denise Sartori, Angela Diel, Shirley Verrett, etc.

Contralto = Ivete Sangalo, Adele, Mariah Carey, Miley Cyrus, Shakira, Rihanna, Lady Gaga, Judy Garland, Roberta Miranda, Paula Fernandes, Ana Carolina, Daniela Mercury, Sandra de Sá, Karin Carpenter, Marian Anderson, Ewa Podleś, Janet Baker, Marilyn Horne, etc.

Contratenor = Ney Matogrosso, Edson Cordeiro, Oseias, Markinhos Moura, Biafra, Alfred Deller, Russel Oberlin, Farinelli, Carestini, Caffarelli, Philippe Jaroussky, Paulo Mestre, Marconi Araújo, Michael Jackson, etc...

Tenor = Jessé, Jerri Adriani, Chico Buarque,  Roberto Carlos, Milton Nascimento, Djavan, Caetano Veloso, Jair Rodrigues, José Augusto, Fagner, Tiago Abravanel , Daniel Torres, Wilson Paim, Antônio Marcos, Wilson Simonal, Nelson Ned, Francisco Alves, Ataulfo Alves, Carlos Galhardo, Altemar Dutra, Luis Mariano, Vicente Celestino, Freddie Mercury, Elvis Presley, Bryan Adams, Malcon Roberts, John Lenon, Paul MacCartney, Stevie Wonder, Johnny Mathis, Armando Valsani, Lucas Melo, Juremir Vieira, Jorge Durian, Thiago Arancan, Michael Buble, Enrico Caruso, Luciano Pavarotti, Michael Spyres, Stephen Costelo, Javier Camarena, Juan Diego Flores, Lawrence Brownlee, Anthony León, Murat Karahan, Martin Muehle, Rolando Villazon, Gregory Kunde, Giuseppe Sabbatini, Giuseppe Giacomini, Antonio Carangelo, Giacomo Aragall, Giancarlo Monsalve, Francisco Araiza, Frank Lopardo, Franco Bonisolli, Andrea Bocelli, Plácido Domingo, Decápolis de Andrade, Fernando Elsner, Felipe Bertol, José CarrerasBenjamin Bernheim, Freddie De Tommaso, Marcelo Alvarez, Marcello Giordani, Alfredo Kraus, Mario Del Monaco, Mario Lanza, Franco Corelli, Arrigo Pola, Angelo Loforese, Georges Thill, Giacinto Prandelli, Carlo Bergonzi, Luigi Alva, Aureliano Pertile, Jussi Bjorling, Giuseppe di Stefano, Nicolai Gedda, Beniamino Gigli, Tito Schipa, Ferrucio Tagliavini, Fritz Wunderlich, etc...

Barítono = Renato Russo, Zé Ramalho, Benito di Paula, Orlando Silva, Silvio Caldas, Cauby Peixoto, Tony Benett, Barry Gibb, Franck Sinatra, Daniel Germano, Dean Martin, Carlos Rodriguez, Francis Padilha, Tomas Allen, Thomas Hampton, Tito Gobbi, Agnaldo Rayol, Agnaldo Timóteo, Tim Maia, Douglas Hahn, etc

Baixo= Nelson Gonçalves, Carlo Colombara, Sherrill Milnes, Arnaldo Antunes, Seu Jorge, etc...


O Canto e suas técnicas

 Eduardo Bighelini, tenor 
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O Canto e suas técnicas

O Canto é a EXPRESSÃO SONORA mais pessoal de todas as formas musicais. Todas as pessoas possuem voz, mas nem todas possuem o entendimento e a PERCEPÇÃO MUSICAL. Esse é o ponto mais importante no estudo do canto e de suas formas e estilos.  Cada voz tem uma IDENTIDADE SONORA e PESSOAL que reflete a sua natureza e a sua personalidade de expressão.

Relaxamento = língua, músculos da face e do pescoço, abdômen e maxilar  
Emissão =
inicia na laringe com vibração das pregas vocais
                          Teoria Miolástica = o ar passa e faz as pregas vocais vibrarem
                          Teoria Neurocronáxica =
o ouvido registra o som, transmite ao cérebro, este o computa, e, através do
                             nervo correspondente, o transmite aos músculos das pregas vocais. 

Origens (Séc. VI a VIII)
Canto gregoriano
(Papa Gregório – Ano 600 dc), Cantochão Católico (1 voz), Canto Medieval – Menestreis da Corte, árias, lieds e canções. A prática de castração de jovens cantores (Castratti, séc. XVI)  - tendo surgido a partir da necessidade de vozes agudas nos grupos corais das igrejas da Europa Ocidental, visto que a Igreja Católica não aceitava mulheres no coro de suas igrejas.
O Canto Coral à capella ou canto orfeônico = Desenvolve a musicalização, pulsação rítmica, harmonização e divisão das vozes, o lado psíquico, saber escutar-se, sociabilização, cada um possui o seu espaço e terapia musical.

Colocação =
aproveitamento consciente de todas as áreas de ressonância (BOCEJO)
Som = gutural, peitoral, oral, claro, escuro, nasal, metálico e coberto(raccolto)
Registros = de peito, médio e de cabeça
Enfeites = a voz deve ser lisa com vibratos naturais
Cores = (a, é, ê, i, ó, ô, u)

              
A Técnica Vocal é o ato consciente da emissão da voz sob domínio do fluxo do ar...
                       As pregas vocais se contraem nos graves e se alongam nos agudos...
                   “Cada pessoa sente e escuta a sua voz de um jeito diferente (Sinestesia)
                                       Projeção de voz não é sinônimo de força física!
              Existem vocalizes de aquecimento vocal, de desaquecimento e de formação vocal.
                                                                        
Base =
respiração diafragmática e costo-abdominal (Si – Fu - Xi)
Conexão
= Respiração x Técnica (Física) x Canto (Mental)

Termos:
SINESTESIA (cada um sente) CONEXÃO, Respirar embaixo, ELÁSTICO, Domínio do fluxo de ar, Embocadura, Cantar Vertical, LÍNGUA, Legattos, Boca-Chiusa, Ressonância, Sons Harmônicos e Equalizados, Vibração de Lábio, Vibração de Língua “R”, Vibração de “V” com a palma da mão em frente à boca.

segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Primeiras Impressões

Eduardo Bighelini, tenor 
Contatos: +55 (51) 98183-9688 * ebighelini@gmail.com * @edubighelini.tenor

Primeiras impressões

Criam impressões duradouras

 Quem você tenta impressionar ? Quando você encontra uma pessoa pela primeira vez, geralmente leva-se 60 segundos para causar impressões. Neste breve espaço de tempo você pode iniciar ou inibir um relacionamento. Mas não entre em pânico. Em vez disso fique frio, tranquilo e calmo.

 Nos negócios, a primeira impressão geralmente é deixada com um aperto de mão. É um costume profissional – um ritual – e é importante saber como fazê-lo, mesmo que a ocasião não o exija.

 Talvez as pessoas tenham dito a você: “Fique em boa postura! Mantenha sua cabeça levantada! Olhe para mim quando estiver conversando!” Sabe de uma coisa? Elas estão certas!

 Quando você aproxima-se de alguém para um aperto de mão, mantenha uma boa postura, olhe para os olhos da outra pessoa e, acima de tudo – SORRIA! Você demonstrará confiança e competência, ambas decisivas para uma comunicação efetiva.

 Sendo assim, será que o mundo escolar e o dos negócios são diferentes ? Realmente não. Você não precisa apertar a mão dos estudantes que encontrar pela primeira vez, mas pode sorrir, manter sua cabeça levantada e manter o contato visual.

 E tenha em mente que o mesmo acontece no mundo dos negócios – quando duas pessoas estão sendo apresentadas, trocam-se cumprimentos de uma maneira agradável para ambas.

 Faça valer a primeira impressão

Tenha essas dicas em mente quando você encontrar alguém pela primeira vez.

Olhe confiante. Levante sua cabeça e sorria.

Mostre-se competente. Conserve suas mãos fora dos bolsos e mantenha o contato dos olhos enquanto você aperta a mão da pessoa.

Demonstre interesse. Dirija-se à pessoa num tom de voz agradável.

Preste atenção. Use o nome da pessoa imediatamente para deixá-la saber que você pretende lembrá-lo.

Tenha orgulho de si. Fique calmo e tenha certeza de estar com uma aparência limpa e bem cuidada.

Seja sensível. Trate todas as pessoas com igual respeito; fale com pessoas em cadeiras de rodas e fale diretamente com surdos, mesmo que eles usem um intérprete.

Tenha boas maneiras. Toque os outros apenas para um aperto de mão. Na verdade, não insista para apertar a mão de alguém que não possa ou não queira fazê-lo. Mantenha o contato dos olhos, acene suavemente com a cabeça e sempre sorria.

Converse bem. Fale claramente e escolha suas palavras cuidadosamente.

Demonstre respeito. Olhe a pessoa diretamente nos olhos.

Você nunca terá uma segunda chance para

                                           Causar uma boa primeira impressão !

Origens

 Eduardo Bighelini, tenor 
Contatos: +55 (51) 98183-9688 * ebighelini@gmail.com * @edubighelini.tenor 

Onde tudo começou...

O tenor Eduardo Bighelini começou seus estudos musicais junto do Coral Dom João Becker, tendo desde então os seus primeiros ensinamentos musicais com o falecido Maestro Luiz Henrique Gervásio Lemos. Manteve intensa participação coralística, cantando em quatro coros: Coral Dom João Becker (1985-1989), Coral Querência da CEF (1987-1988), Grupo Madrigal Clave de Lua(1990) e Coral Sinfônico da OSPA(1985-2004). Nesse mesmo período segue estudando canto lírico com o Professor e tenor Decápolis de Andrade (1985-2003) da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre. Foi aluno de música e canto da Professora Lory Keller na Escola de Ópera da OSPA (1990-1992). Realizou ao longo dos anos diversos cursos de aperfeiçoamento e master class com Rita Contino (1990), Luciano Pavarotti (1998), Arturo Valencia (1999) e Lídia Belardi (2004-2007). Foi solista do Musical Mattinata (1991-1994) e em seguida do Musical Itália Mia(1995-2003), realizando concertos de música italiana e internacional em toda a Rede Bourbon Shopping e interior do Estado do Rio Grande do Sul. 

Saúde Vocal para Cantores

Eduardo Bighelini, tenor   Contatos: +55 (51) 98183-9688 * ebighelini@gmail.com *  @edubighelini.tenor   Hidratação, Alimentação e Alergias ...

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